"Vem aí o Pão-por-Deus"

O dia do "Pão por-Deus" está a chegar. Já enviamos as informações para os pais e os saquinhos dos meninos que foram feitos no ano passado já chegaram. Para as novas crianças enviamos a informação juntamente com os paninhos recortados de modo a que as mães, avós ou tias fizessem os saquinhos para trazer para a escola. Aprendemos também  a canção do "Pão-por-Deus" e vamos fazer as tradicionais broas da região Oeste.

Canção

Vem aí o Pão-por- Deus

Dia de muita alegria

Vou pedir à minha mãe

Um saquinho p'ra esse dia (bis)

Um saquinho bem bonito

Onde eu possa guardar

Figos, castanhas e nozes

P´ra depois saborear (bis)

Doce de abóbora

Na hora do lanche todas as dúvidas foram esclarecidas. Afinal, o doce de abóbora ficou mesmo bom, muito delicioso.  Primeiro o doce foi colocado nas pequenas tacinhas de plástico e cada um colou a etiqueta identificativa. Depois, todos provaram o doce com pequeninas tostas. Como utilizamos apenas uma abóbora o doce não chegou para as vinte e três tacinhas. A atividade vai continuar...

As tartarugas do Diogo Pereira

Combinamos com a mãe do Diogo Pereira visitar os animais lá de casa. Como o tempo não tem  permitido e a casa é um pouco longe,  o Diogo resolveu a situação e os animais vieram até à nossa escola. "Esta é a tartaruga grande, esta é a média e a pequenina ficou lá em casa", disse o Diogo, fazendo as apresentações, a que se seguiram as festinhas na carapaça, enquanto a tartaruga "média" passava de mão em mão. Entretanto, algumas das meninas encolhiam as pernas com medo da tartaruga que se aproximava... Terminamos com as perguntas e respostas e um grande obrigada à senhora Natália e ao Diogo que estava muito entusiasmado por ter os seus animais perto dos amigos. 

Abóboras

Numa zona rural os produtos agrícolas não faltam (pelo menos por enquanto...). Há sempre alguém que pode dispensar alguns produtos de modo a desenvolvermos intencionalmente as atividades e, por isso mesmo, com caráter pedagógico e educativo. Desta vez, a mãe do Guilherme Paulo partilhou duas abóboras (respetivo açúcar e canela) para fazermos doce de abóbora. Foi só meter as mãos na massa, como quem diz, na abóbora, e num instante, estava toda cortadinha. Vamos ver como vai ficar o doce... no ano letivo anterior a marmelada que fizemos ficou muito boa!

Lagartinhas coloridas

Utilizando a técnica do autor e ilustrador Eric Carl, elaboramos um cartaz coletivo da "Lagartinha Comilona". Reciclamos alguns papéis que foram pintados de várias cores. Depois de bem secos recortamos de modo a construir coletivamente a lagartinha e os frutos que ela comeu. Desenhar uma lagartinha foi a tarefa seguinte. Num instante surgiram lagartas espetaculares, cheias de cores e algumas delas muito peludas. Os meninos de três anos construíram também uma lagartinhas a partir de rasgagem e colagem de papel de lustro.

Animais à lupa

Com muitas lagartas nas couves da nossa horta,  decidimos observar em pormenor uma delas. Utilizamos duas das lupas da sala e conseguimos ver muito bem os pêlos que as lagartas têm no corpo, as pequeninas patinhas e as cores que Eric Carl tão bem representou na sua história " A Lagartinha Comilona" que temos vindo a explorar. Observamos uma aranha (de plástico), que faz parte do kit de observação, e trabalhamos  também o vocabulário adequado em relação aos tamanhos e grandezas.

Boneca de outono

As maçarocas da nossa horta ficaram pequenas ao contrários dos milhos que cresceram bem. Assim,  as palhas do milho, depois de bem secas, serviram também para fazer uma boneca. Uma boneca com corpo, pernas, braços, cabeça de cabacinha,  cabelos das espigas, olhos, boca e nariz de milho... uma  "boneca de outono" que juntamos na mesa que estamos a organizar com os frutos desta estação do ano. 

"Iaci e a boneca" - painel coletivo

Uma atividade coletiva, que envolveu ativamente um grande grupo de crianças com a utilização de várias técnicas (pintura, desenho, colagens, escrita), materiais (papéis,  cartolinas, tintas, pastel seco, marcadores, lápis cera, folhas, pauzinhos, bagas, maçaroca) e estratégias (trabalho a pares, escolha das personagens,  delimitação de espaços, registo das tarefas...).

"Iaci e a boneca"

"Iaci e a boneca",  é um conto popular brasileiro (adaptação de Zendrera C., Sá da Costa, Lisboa 1980) cuja edição há muito que está esgotada.  A história fala-nos de uma menina e da sua boneca, feita de uma maçaroca de milho. Depois de contar a história a partir de um velho livro que fiz utilizando fotocópias e lápis de cera, o grupo de crianças de quatro e cinco anos realizou autonomamente a sua boneca com as palhas e as barbas do milho. Os meninos de três anos tentaram colar algumas palhas numa boneca desenhada e pintar com o dedo dentro do corpo.

http://www.slideshare.net/jifonteseca/iaci-e-aboneca2-5647766

"Tempo de outono"- música

Mini-desfolhada

Com o milho que apanhamos na nossa horta (ver publicação de 23 Setembro "Milho e feijão da nossa horta") fizemos uma mini-desfolhada aproveitando o sol radioso deste outono. As maçarocas eram poucas e pequenas, de agricultura totalmente biológica, mas chegaram para todos experimentarem como se descasca o milho e se faz uma desfolhada. Algumas das maçarocas não tinham milho mas as suas barbas despertaram a atenção das crianças. Fizemos a introdução e a aprendizagem de algum vocabulário específico como por exemplo "desfolhada", "maçaroca" "barbas de milho" e "palha de milho". 

Aniversário da Marta

Encerramos esta sexta-feira com a festa de aniversário da Marta. Cantamos os parabéns com a família e os amigos. A Marta distribuiu o leite escolar e, com a ajuda da mana Inês, deu uma fatia de  bolo a cada  menino e o saquinho das surpresas. Estavam as duas muito felizes. Agora, já com três anos, a Marta  colocou o girassol dos aniversários no grupo respetivo. 

Contagens com a "Lagartinha Comilona"

Com a história da "Lagartinha Comilona" de Eric Carl (Círculo de Leitores, 1990) contamos os dias da semana, contamos os frutos, contamos os doces que ela comeu (que a fez ficar com dor de barriga) e contamos também os dias que ela ficou no casulo. Os meninos de cinco anos conseguiram contar os frutos e registar os respetivos algarismos enquanto os de quatro anos apoiaram-se nos algarismos magnéticos. Este últimos, que temos em grande quantidade, são muitas vezes utilizados de uma foram espontânea nas atividades livres com o quadro branco.

O pilhão chegou!

Hoje chegou à escola uma encomenda. Estavam todos surpreendidos, principalmente os mais novos  mas, o João Elói reparou no logótipo e disse logo que "era das pilhas".  Na encomenda vinha um suporte grande para colocar o pilhão, vários pilhões grandes, pilhões pequenos e cartazes.  No ano letivo anterior inscrevemo-nos no projeto "O Pilhão vai à Escola" com o objetivo de sensibilizar as crianças e a comunidade escolar  para a necessidade de recolher seletivamente pilhas e baterias usadas. Com a recolha de quase quatro pilhões ganhamos pontos que irão ser  acumulados aos deste ano, se conseguirmos recolher bastantes pilhas, que depois serão trocados por material escolar. 

http://pilhaoescola.ecopilhas.pt